Novas tecnologias chegam ao mercado trazendo inovações que quebram paradigmas. Por isso elas podem ser vistas com ressalvas num primeiro momento. Por outro lado, basta que as pessoas conheçam seu funcionamento para passar da objeção à plena confiança.
No caso de um sistema de combate a incêndio, os agentes líquidos são exemplos dessa nova tecnologia. Por isso é tão importante conhecer a potência da sua atuação e assim poder fazer escolhas acertadas, seguras e ainda garantir o custo-benefício.
Continue a leitura para conhecer fatos que provavelmente você ainda não sabe sobre um sistema de combate a incêndio que usa um agente líquido:
Como funciona um sistema de combate a incêndio com agente líquido
O sistema de combate a incêndio por agente líquido atua na supressão do fogo e no resfriamento da área atingida.
No caso do sistema Dafo, fogo é identificado por meio de um cabo detector. Imediatamente é enviado um sinal elétrico através da unidade de controle para o atuador. Assim que o sinal é recebido, o cilindro de nitrogênio é perfurado. Este, por sua vez, pressuriza o tanque do agente líquido Forrex, ao mesmo tempo que dispara os alarmes visuais e sonoros no painel da máquina.
O líquido liberado não somente extingue o fogo e reduz a temperatura: ele ainda impede a tão temida reignição do fogo.
O agente líquido não danifica componentes elétricos
Ao contrário do que se pode pensar, justamente por ser um líquido, o agente não danifica quaisquer componentes elétricos. Seja dentro ou fora do motor, ou em qualquer outro lugar do equipamento, o sistema elétrico não é exposto a nenhum risco.
Também é importante destacar que os agentes líquidos não possuem nenhuma condutividade elétrica.
A limpeza da área é feita apenas com água
Além de não comprometer quaisquer componentes do sistema elétrico, após a descarga do produto em caso de incêndio, a limpeza é extremamente simples: basta usar água.
Um resfriamento rápido e eficaz
Considera-se que a temperatura média de ignição dos líquidos inflamáveis de uma máquina seja de aproximadamente 426° C (ou 800° F). O tempo necessário para resfriamento das superfícies de metal dessas máquinas, no caso do agente líquido, é de 63 segundos.
Em um sistema de combate a incêndio com agente em pó, esse tempo sobe para 425 segundos. O agente dual (líquido e pó) leva 92 segundos para o mesmo desempenho de resfriamento.
Seguro para pessoas e meio ambiente
O agente líquido não é tóxico e apresenta impacto mínimo para o meio ambiente por ser biodegradável. Além disso, justamente por ser líquido, a quantidade de partículas lançadas na atmosfera é bastante reduzida, em comparação aos agentes em pó, o que ainda contribui para uma melhor visibilidade no momento da ocorrência.
Instalação com alta adaptabilidade e acesso fácil para reparos
A instalação dos componentes do sistema de combate a incêndio líquido é simples e bastante flexível. Isso se deve principalmente ao fato de os tanques poderem ficar em qualquer posição, vertical ou horizontal, sem que isso comprometa a sua ação.
O posicionamento estratégico dos bicos permite acesso e reparos de forma facilitada. Após acionamento, os tanques podem ser recarregados com rapidez e são necessários poucos equipamentos para restabelecer o sistema.
Estes fatores são essenciais para reduzir consideravelmente o tempo de uma máquina parada.
Os agentes líquidos representam o futuro do sistema de combate a incêndio. Uma prova disso é adesão desse tipo de solução por mineradoras do Arizona, Novo México e Califórnia (EUA). Elas vêm trocando sistemas com agente em pó, já em operação, pelos agentes líquidos.
O fundamental é que, na hora da escolha, seja levado em conta tanto o custo da aquisição quanto os de manutenção, de reparação do sistema e o nível de impacto sobre o funcionamento dos equipamentos. Somado a esses fatores, é preciso considerar o benefício trazido por cada tipo de agente. E ainda poder usufruir das soluções mais eficazes, trazidas pela inovação e novas tecnologias.
Você gostaria de saber algo mais sobre os agentes líquidos? Deixe seu comentário!