A McKinsey entrevistou recentemente mais de 750 agricultores brasileiros em 11 estados para saber suas opiniões a respeito do uso de tecnologias digitais na agricultura e para entender melhor a jornada de decisão do agricultor.
Os resultados da pesquisa podem ajudar a informar as estratégias de entrada no mercado de fornecedores de insumos e máquinas, tradings, instituições financeiras e fornecedores de tecnologia, entre outros.
Tradicionalismo
Por um lado, eles estão se tornando cada vez mais transacionais. Oitenta e sete por cento dos agricultores brasileiros valorizam preço, qualidade e desempenho acima de todos os outros atributos, incluindo a marca, revelou uma pesquisa da McKinsey. E apenas 9% dos agricultores com menos de 35 anos consideram a marca o atributo mais importante ao comprar insumos, em comparação com 20% daqueles com mais de 65 anos.
Como Investem?
Quanto à forma como tomam decisões de investimento, 50% disseram que foram influenciados pela família, amigos e agricultores vizinhos.
Adesão à tecnologia
No Centro-Oeste brasileiro, quase dois terços dos agricultores têm menos de 45 anos, apurou a pesquisa. Esses agricultores mais jovens costumam ser mais abertos às tecnologias digitais e do que seus colegas mais velhos e os primeiros a adotar a agricultura de precisão, como drones e aplicações de taxa variável, possuem grandes propriedades e estão localizados na região do Matopiba (estados do Maranhão, Tocantins, PIauí e Bahia), mas não ter a compreensão sobre como usar a nova tecnologia está impedindo a adoção.
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