Vivenciamos um momento de alerta constante sobre o desequilíbrio climático, provocado por fatores como o desmatamento, queimadas, emissão de gases poluentes, dentre outros.
Além desse perigo constante, atualmente lutamos contra a pandemia de Covid-19. Estudiosos do mundo inteiro debruçam-se sobre suas pesquisas, buscando a fórmula exata para nos livrarmos desse mal, que se estende há quase dois anos, causando milhares de mortes mundo afora.
Mas a pandemia de Covid-19 evidencia outro efeito cruel. Queimadas e desmatamentos libertam vírus mantidos longe do ser humano, afetando a saúde de milhares de pessoas.
“As florestas controlam doenças, ao diluir o risco de transmissão multiplicando os hospedeiros para os vírus em suas milhares de espécies de animais. Toda doença infecciosa nova está ligada a desequilíbrios ambientais”, diz Edison Durigon, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
Portanto, a recuperação das florestas é imprescindível para o reequilíbrio da biodiversidade, combate às mudanças climáticas e prevenção às novas epidemias por doenças zoonóticas, como a Covid-19
O Brasil e o setor florestal diante da crise
Para ajudar o país a passar por esse momento, empresas de árvores cultivadas organizaram um movimento, investindo milhões em ações que beneficiam brasileiros em todo o território.
Os recursos foram destinados para:
- Doação de equipamentos hospitalares;
- Materiais de proteção a profissionais de saúde;
- Itens de higiene;
- Cestas básicas, além de produtos fabricados pelo setor, em 12 estados brasileiros.
Dessa forma, o setor de árvores cultivadas vem buscando o equilíbrio entre minimizar os efeitos devastadores da Covid-19, garantir que os produtos que saem das suas fábricas espalhadas em quase todos os estados brasileiros cheguem aos hospitais e às residências onde são fundamentais, ao mesmo tempo que toma atitudes firmes para cuidar da saúde dos colaboradores.
“Na crise temos três certezas: há aprendizados, oportunidades e a crise sempre tem fim. As companhias têm tirado ensinamentos a cada dia, desde o cuidado com os colaboradores e terceiros até o auxílio às comunidades e demais brasileiros. Somado a isto, o trabalho social realizado pelas empresas está se mostrando essencial para Brasil enfrentar este momento”, afirmou Paulo Hartung, presidente da Ibá.
Ações diretas ou parcerias do setor florestal para ações solidárias em 2020, que você não sabia
Uma crise dessa proporção exige união e solidariedade.
De acordo com a Ibá, em 2020, os produtos do setor se mostraram a serviço da sociedade no combate à Covid-19. Foram 606 mil caixas de papelão doadas para transporte de álcool gel, entre outros itens. Mais de um milhão de copos de papel foram destinados para serem utilizados por instituições e pelo sistema público de saúde.
“O setor de árvores cultivadas tem trabalhado para cuidar do urgente e do fundamental. As empresas têm levado itens de primeira necessidade para auxiliar milhares de brasileiros nesta luta contra o coronavírus. Por outro lado, tem dado todas as condições de trabalho seguro para continuar produzindo, manter a renda de centenas de famílias e não deixar que faltem produtos essenciais”, completou Hartung.
Vejamos algumas ações realizadas pelo setor em 2020:
- 800 respiradores;
- Mais de 6 milhões de máscaras cirúrgicas;
- 82 mil litros de álcool 70;
- 32 mil litros de água sanitária;
- 31,5 mil aventais hospitalares;
- Mais de 50 mil pares de luvas;
- Investimento e doação direta de materiais em infraestrutura ou para funcionamento de 15 hospitais, sendo três deles, hospitais de campanha.
Conclusão:
A Covid-19, de rápida evolução, deixou o setor florestal com desafios imediatos. Um deles, ao ser reconhecido como um setor essencial, levou empresas a terem que lidar com novas condições de saúde e segurança, mudando a dinâmica do mercado e, em algumas jurisdições, reduzindo a disponibilidade de trabalhadores
Na avaliação do secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a solidariedade do empresariado brasileiro é fundamental neste momento. “A rede de relacionamento, logística e recursos financeiros do setor privado auxilia estados e prefeituras de sobremaneira”.
“Sejamos inovativos, com olhar para o futuro para que no menor tempo possamos contribuir para uma agenda mais sustentável. Todos juntos, unindo forças”, enfatizou a diretora-geral adjunta e coordenadora de Recursos Naturais da FAO, Maria Helena Semedo.
A união faz a força e juntos venceremos essa batalha, cada um fazendo a sua parte e respeitando a do outro!
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