Máquinas e equipamentos estão sob constante risco de incêndio. Seja na indústria, mineração, construção civil, florestal ou em veículos, os equipamentos estão expostos principalmente por funcionarem à combustão e por terem sistemas elétricos.
Os prejuízos podem ser incalculáveis principalmente se há vidas em risco. Por isso é importante conhecer as principais causas de incêndios para assim saber as melhores formas de prevenção. Continue a leitura para saber mais:
Como o fogo pode iniciar?
Entende-se por incêndio toda combustão ou queima que não foi controlada e que apresente potencial de alastramento, podendo causar sérios danos à vida, ao patrimônio e ao meio ambiente.
O “tetraedro do fogo”, os elementos que atuam para desencadeamento do incêndio, é composto pelos itens:
- Combustível: a substância passível de sofrer queima
- Comburente: o elemento que atua junto com o combustível na combustão
- Fonte de calor: fornece energia de ativação
- Reação em cadeia: o ciclo contínuo de manutenção do fogo
Há diversas causas para a origem de um incêndio e muitas variáveis presentes nesse processo. O ambiente também é um fator que pode potencializar a combustão, assim como a atuação humana. Veja algumas das mais comuns causas de incêndios em alguns contextos:
As principais causas de incêndios na indústria
No caso dos equipamentos industriais, a falta de manutenção é um fator bastante agravante. Pode haver desde vazamento de combustível das máquinas até o acúmulo de detritos no motor.
Os elementos que mais comumente desencadeiam o fogo são:
- Corrente elétrica;
- escapamento de gases;
- combustão espontânea;
- transporte de líquidos ou gases combustíveis sem medidas de segurança;
- soldas ou equipamentos que produzam chamas sem manuseio seguro;
- sobrecarga em instalações elétricas;
- fiações elétricas danificadas;
- reações químicas sem o devido controle;
- imprudência humana ou falta de treinamento.
Risco de fogo em máquinas agrícolas e florestais
As máquinas agrícolas e florestais estão sujeitas a acumular resíduos de madeira, palha, serragem e resquícios de colheita. Esse material pode se instalar em torno do motor, nos sistemas de exaustão, entre polias e correias, causando superaquecimento. Desgastes de fiações elétricas e conexões podem gerar faíscas e provocar a queima desses materiais residuais.
No caso das máquinas agrícolas, elas ainda estão sujeitas ao próprio ambiente enquanto potencializador, uma vez que a prática de queimadas é bastante utilizada pelo setor.
Formas de reduzir os riscos
A prevenção é a palavra de ordem contra o fogo. Manutenção em dia é fundamental, bem como treinamento da equipe e ter sistemas de supressão de incêndio de confiança instalados nas máquinas.
Algumas boas práticas recomendadas são:
- Observar possíveis vazamentos em mangueiras de combustível;
- verificar as condições da fiação elétrica;
- manter o motor e partes quentes das máquinas livres de resíduos e acúmulos;
- checar condições dos sistemas de exaustão de gases de escape;
- reabastecer a máquina com o motor desligado;
- cuidar para que os colaboradores responsáveis pela operação recebam treinamento adequado.
As causas de incêndios têm muitas variáveis e por isso o risco desse tipo de acidente é alto, uma vez que o controle total do ambiente é um desafio para seus responsáveis. Por isso, investir em prevenção representa a melhor solução para evitar prejuízos e para não colocar vidas e meio ambiente sob ameaça.
Você mantém boas práticas de prevenção ao incêndio no seu trabalho? Conte pra gente nos comentários!